O comércio eletrônico está prestes a passar por sua maior disrupção desde o surgimento do checkout digital. A nova fronteira, chamada de “agentic commerce”, propõe um cenário em que agentes de inteligência artificial compram sozinhos, executando desde a busca até o pagamento tudo de forma autônoma. Mas enquanto gigantes como OpenAI, Amazon e Perplexity ainda enfrentam desafios técnicos e regulatórios para chegar lá, a Popmarq, fintech brasileira de live commerce e IA, já opera no epicentro dessa transformação.

Do e-commerce ao “IA-commerce”

Segundo reportagem da The Information, a promessa central do agentic commerce é simples e ambiciosa: um assistente que entende comandos como “encontre um tênis preto de corrida com boas avaliações por menos de 150 dólares e compre para mim”, completando toda a jornada de forma inteligente e segura.

Na prática, porém, o cenário ainda é caótico. Plataformas de varejo não foram construídas para lidar com agentes não humanos; captchas, pop-ups e fluxos de checkout variados criam uma barreira entre a promessa da IA e o mundo real. Além disso, como lembra a matéria, a própria estrutura de segurança bancária atual é treinada para bloquear bots, não para autorizá-los.

É nesse contexto que o papel de empresas híbridas como a Popmarq se torna estratégico: criar pontes entre automação inteligente, experiência humana e infraestrutura financeira confiável.

A Popmarq como “concierge de IA” no comércio

Criada no Brasil, a Popmarq nasceu como uma fintech de social live commerce um modelo que combina transmissões ao vivo, engajamento comunitário e pagamentos instantâneos. Mas sob a superfície, ela se transformou em uma plataforma de IA transacional, com um concierge inteligente capaz de:

•. Conversar com clientes por voz ou texto para entender suas intenções de compra;

• Cruzar dados de produto, estoque e perfil de consumo;

• Recomendar e executar a compra dentro da jornada da live, da loja ou do ecossistema bancário.

Em termos práticos, a Popmarq já faz hoje o que o “agentic commerce” promete fazer amanhã.

Ao unificar IA conversacional, identidade digital e processamento de pagamentos com parceiros como o Banco Santander, a plataforma antecipa o modelo de agente autônomo bancário-comercial um agente capaz de agir, não apenas sugerir.

“Enquanto o mundo discute como os agentes poderão comprar sozinhos, nós já construímos um ambiente onde eles vendem, recomendam e financiam de forma ética e supervisionada. O futuro do comércio não é apenas inteligente ele é relacional.”

— Arthur Piccolo, Co-fundador da Popmarq

Bancos e IA: a convergência inevitável

O artigo da The Information destaca como Visa e Mastercard estão lançando APIs e tokens específicos para permitir pagamentos realizados por agentes de IA, com limites personalizados e autenticação de contexto. É exatamente o tipo de infraestrutura que a Popmarq vem explorando dentro do Santander, ao conectar IA de recomendação, crédito e checkout instantâneo em uma única jornada segura.

A diferença está na experiência: em vez de um “bot” navegando sites, o agente da Popmarq atua dentro de um ecossistema fechado e validado, com dados e identidades verificadas um ambiente onde o risco de fraude é mínimo e o valor da personalização é máximo.

Do Brasil para o mundo

O conceito de agentic commerce nasce como uma tendência global, mas é no Sul Global que ele encontra seu terreno mais fértil: países com grande penetração de smartphones, marketplaces descentralizados e um público altamente social. A Popmarq, que já integra soluções de IA, pagamento e recomendação em tempo real, representa uma versão mais humana e local dessa revolução.

Enquanto OpenAI e Amazon tentam equilibrar poder e privacidade, a Popmarq aposta em confiança e comunidade onde o agente é uma extensão da relação entre consumidor, loja e banco.

O futuro das compras não é automático, é empático

O comércio orientado por IA não precisa substituir o humano precisa entendê-lo. O próximo salto não será apenas tecnológico, mas emocional: agentes que compreendem o contexto, o desejo e o momento. E nisso, a Popmarq não está seguindo a tendência global; está ajudando a defini-la.